
Uma quimera refugiada
Nos lábios daquela pessoa
Que te enterra na ignorância
E espera acomodar-te
No desespero desorientado.
É particularmente curiosa
A alotriofagia do coração humano.
Pegadas de leveza morta,
Como um cigarro pulmonar te envenena
O pobre sangue.
Vestes vestidos verdes, arco-íris,
Brancos, beijos de Judas.
Regozijastes penas mútuas, indecentemente.
Vês?
Consegues saborear o que a sábia repreensão
Benévola dos insectos putrefaz?
O Homem é sábio, capaz de raciocínio abstracto,
Deve-o à devoração
Daquilo que o devora no fim,
Depois de nascermos virados para o outro lado
Das partes.
Valquíria
Fotogramas do filme La chute de la maison Usher, Jean Epstein, 1928 (conto original de Edgar Allan Poe, adaptação de Luis Buñuel)
post publicado n'O Bar do Ossian
that's what we are...
ReplyDelete*
ReplyDeleteDust n'bones...
ReplyDeletekiss.
És uma «faxista»! Eh-eh!
ReplyDeleteBeijinho.
Lord of Erewhon
Não te deixes enganar pelo bigode, Lord... E a flatulência deve-se ao consumo de demasiada soja... LOL
ReplyDeleteKisses
Lucrécia Bórgia dit "Virgo intacta sum"
ReplyDelete(pudera, não se pode fazer muito com um cadáver ou outro!)
Kisses, 0.05
Somos pó, ou seremos. É fodido.
ReplyDeleteKisses, Ruela