Monday 22 September 2008

E VOLTANDO A FALAR NA SABEDORIA


É esta uma alucinação provocada pelo ácido da vida. Um cérebro enxaguado, lavado e centrifugado, picado, feito em pedaços, em sementes plantadas ao lado de batatas carnívoras cozidas, esmagadas, aleitadas e a realidade é um empadão.
Que querem senão alimentarem-se da frivolidade e suarem o que de vós humanos faz num qualquer ginásio que cheira a perda?
És lindo, és decrépito, velho asqueroso! Gelado derretido, chupa-chupa caralhos... Bebes o esperma ou tem muitas calorias? Puxa cada pêlo, electrocuta-te, corta-te, queima-te, abre-te, tira, abre-te, põe, pinta-te, injecta-te, ou pede a alguém que o faça por ti com grandes doses de anestesia. Para que te sintas, que te odeies. Dá uma foda e deita fora. “Foi tão mau para ti como foi para mim? Não tenho livro de instruções.” Diz ela, despenteadas as palavras, infinitas, diminutas. “Por favor, alguém me queira sem me usar!”
Com este hálito de longevidade alcoolizada, agora, para entristecer a verdade.
Insónias, vícios menos benzos mais álcool, um estrondo de um peso morto no chão. “Não me mexi, foi todo o resto.”
De repente, foi como se um aspirador desproporcional sugasse tudo o que me rodeia. A estupidez é a infância da letargia? Gostavas de me ver nua, louco? Tenho bengalas que me sustentam a carne flácida, gelatina ilusória, dali.
Produz, consome e defeca. Tem um enterro na merda que produzes. Precisamos de outras razões para vos odiar?

Valquíria

1 comment:

  1. Povo da escravatura sofre sem se enforcar...corre o alcool como semente de sémen a disvirtuar a corrente. do monte desce aglomerados de ilsões

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